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sábado, 3 de março de 2012

Teoria do Caos

Hoje em uma conversa que com um novo amigo, dentre tantas coisas que falamos, falou-se a teoria do caos... embora o contexto fosse outro, não pude deixar de fazer a analogia com nosso trabalho no ofício de professora.
Relembrei esse tema.
Algumas vezes precisamos dizer o que já foi dito e/ou dizer e dizer o que nos parece óbvio... relembrar, visitar nossas próprias memórias, ouvir novamente o que diz nosso coração, porque deixamos de ouvi-lo quando estamos em confusão...

Tenho me esforçado para cultivar os sentimentos mais inocentes a respeito do fazer de professora, aquele sentimento de fazer para mudar o mundo, tão típico da juventude...
Lutado para não virar personagem da letra de CAzuza quando canta que:

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro.


Sem querer assistir a tudo em cima do muro...

Sem abandonar as próprias causas, as convicções políticas que acredita e trabalha pelas transformações sociais... Que se compromete com o outro, se coloca no lugar do outro, que trabalha por aprendizagens significativas.

Falar sobre a teoria do caos me fez pensar que pequenas ações, mudam o contexto maior. É bom lembrar isso! E gostaria de compartilhar o texto extraído de: http://www.brasilescola.com/fisica/teoria-caos.htm

como leitura inicial, sugerindo que visitemos outras leituras a respeito do tema!!!

Vamos nos falando!



A teoria do caos estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter consequências desconhecidas no futuro.

Antes de começar essa leitura você deve se perguntar: caos é uma coisa boa ou ruim? Pelo significado que ouvimos no cotidiano diríamos que se trata de algo ruim. Mas, ao contrário do que parece, nem sempre “caos” quer dizer algo negativo. Tratando-se da Teoria do Caos, podemos dizer que se trata de algo bom, pois essa teoria traz explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto, a Teoria do Caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.

Se olharmos à nossa volta veremos diferentes fenômenos que não podem ser descritos ou previstos pelas leis matemáticas. A esses fenômenos imprevisíveis damos o nome de fenômenos caóticos. Um básico exemplo de um fenômeno caótico é o gotejar de uma torneira. A elaboração de uma equação que possa descrever essa ação é difícil, além disso, determinar a frequência com que as gotas de água caem também é complicado.

O estudo da desordem organizada (teoria do caos) foi proposto pelo meteorologista Edward Lorentz. Ele desenvolveu um modelo que simulava no computador a evolução das condições climáticas. Indicando os valores iniciais de ventos e temperaturas, o computador se encarregava de fazer uma simulação da previsão do tempo. Em suas simulações, Lorenz imaginava que pequenas modificações nas condições iniciais acarretariam alterações também pequenas na evolução do quadro como um todo. Mas o que ele obteve de resultado foi o contrário, as pequenas modificações nas condições iniciais provocaram efeitos desproporcionais.

Lorentz verificou que para períodos curtos (um ou dois dias), os efeitos produzidos eram insignificantes; porém quando o período era longo (cerca de um mês), os efeitos produziam padrões totalmente diferentes.

Lorentz chegou a essa conclusão após digitar um dos números dos cálculos com algumas casas decimais a menos. Esperando que se chegasse a um resultado com poucas mudanças, o que aconteceu foi o contrário: essa pequena alteração provocou uma grande alteração dos efeitos produzidos nas massas de ar, que até então eram seu objeto de estudo.


Por Domiciano Marques
Graduado em Física