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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Escrita cursiva deve coexistir com a bastão, dizem especialistas - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação

Escrita cursiva deve coexistir com a bastão, dizem especialistas - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação

Acredito que os alunos devam ter o direito de fazer a opção do tipo de letra escreverá. Infelizmente, no Brasil, alguns educadores não reconhecem como "alfabetizados" alunos que não escrevem com a letra cursiva, como se fosse esse fundamental no processo de aquisição da leitura e da escrita. Para fazer a escolha, no entanto, os alunos devem ter acesso as diferentes formas de escrita das letras, bem como, fazer associações para a leitura das mesmas, independente da sua opção de escrita.
Não podemos esquecer que o tipo de letra escolhido para trabalhar com a criança na escola, retrata a concepção didática escolhida, diante da metodologia escolhida, assim como, a metodologia escolhida, representa as concepções políticas do professor.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada

“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

Eduardo Galeano

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que é ser índio.

Ser índio é viver o presente nas asas do tempo sem esquecer o passado imemorial. É ter respeito por tudo que é vivo, respeitar a natureza. É ser natureza na espécie humana, é ser vivo. É um jeito de viver próprio, respeitando a natureza, sua cultura, porém respeitando os outros também, ser como qualquer outro, que procura resgatar e divulgar sua cultura, querendo respeito pela mesma.
É ser a própria Terra, a mãe natureza, a liberdade e a harmonia.. Não posso me basear naquilo que me disseram que o índio seria. Diante disso, quero descobrir e conhecer a respeito desse povo que ficou a mercê na história brasileira.
É ter o desejo de que as diferenças sejam reconhecidas sem juízo de mais ou menos valor, ser humano como os demais, mas com mais sensibilidade para perceber a natureza e suas necessidades.
Realmente, eu confesso que não sei. Não posso me basear naquilo que me disseram que o índio seria. Diante isso, quero descobrir e conhecer a respeito desse povo que ficou a mercê na história brasileira.


TEXTO ESCRITO COMO AVALIAÇÃO DO ENCONTRO DE NÚCLEO DE ARTES DO ISERJ - 05/07/2011
A PROPOSTA DA NOSSA COLEGA SÔNIA ORTIZ, FOI QUE CADA UM DE NÓS, ESCREVÊSSEMOS O NOSSO CONCEITO DO QUE É SER ÍNDIO... ESTE TEXTO NASCE DA MÁGICA DO NOSSO ENCONTRO.

Chegou a hora da Filosofia | Revista Educação

Chegou a hora da Filosofia | Revista Educação

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Diversidade Sexual na escola

UFRJ oferece oficina gratuita sobre
diversidade sexual para escolas da rede pública


O Projeto Diversidade Sexual na Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro convida escolas do Rio de Janeiro, para o estabelecimento de uma parceria para a realização de atividades de mobilização e sensibilização em Sexualidade, Gênero e Diversidade. Para alcançar a rede pública com ações de sensibilização, o Projeto oferece, neste segundo semestre de 2011, oficinas de curta duração (4h) para profissionais de educação e exibição de curta-metragem com debate para estudantes.

A oficina é direcionada a todos os profissionais da escola, com 4 horas de duração, realizada por profissionais capacitados do Projeto. O objetivo é produzir uma ressignificação do olhar dos educadores e das instituições de ensino alcançadas para a questão da diversidade sexual e gênero na escola.

Público alvo: Instituições de ensino públicas, em especial da Rede Municipal, ou comunitárias da região metropolitana do Rio de Janeiro. Podem ser atendidas, também, instituições do interior do estado, caso seja solicitado.

Carga horária: 4h

Metodologia: dinâmicas interativas que estimulem o debate entre os profissionais da instituição, com foco na reeducação do olhar para as situações de sexismo e homofobia, e de reafirmação dos estereótipos de gênero no cotidiano escolar. A metodologia se predispõe menos ao aprendizado de conceitos complexos e mais ao debate, principalmente auto-crítico, sobre o contexto escolar e as possibilidades de transformação, sempre partindo dos pontos de vista expressados pelos educadores para a reflexão crítica e desconstrução de preconceitos.

Conteúdo Programático:

- Diferenciação de sexo e gênero;
- Orientações e identidades sexuais, suas expressões mais comuns e a problematização da relação sexo-gênero-orientação-identidade;
- Identidades de gênero, estereótipos e sua relação com a homofobia;
- Sexualidade e escola: a escola fala sobre sexo;
- Travestilidade, transexualidade e escola;
- Violência e discriminação na escola: dados e relatos de experiências;
- Ética, educação e desigualdades: a escola como agente da transformação ou reprodutora do sexismo e da homofobia.

Para atingir toda a comunidade escolar, o Projeto realiza posteriormente à oficina a exibição e debate dos curtas-metragens “Novamente” e “Por outros olhos”, apenas para o Ensino Médio. Produzidos pelo Projeto, os vídeos foram construídos a partir de relatos e experiências de jovens, e discutem situações de violência e discriminação dentro da escola. Você pode assistir aos dois curtas na área VÍDEOS E EEXIBIÇÕES na página do projeto (www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br)

Essas atividades não trazem nenhum custo para a instituição escolar, pois todos os gastos são cobertos pelo Ministério da Educação e pela UFRJ. Caso a escola esteja interessada em agendar estas ações, basta entrar em contato através do correio eletrônico diversidadeppc@me.ufrj.br

O Projeto Diversidade Sexual na Escola é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculado ao Programa Papo Cabeça, realizado em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos. Como ações principais, o projeto realiza atividades de formação e sensibilização junto a profissionais de educação da rede pública e estudantes da educação básica, além do desenvolvimento de materiais de orientação para educadores.


Saiba mais sobre o projeto em:

www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br

Maiores informações: (21) 3388-5851 ou diversidadeppc@me.ufrj.br
Projeto Diversidade Sexual na Escola
(21) 2598-1892