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sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor!


"Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde" (Florestan Fernandes)

Nesse dia as comemorações não podem nos fazer esquecer de nossa luta! Seja por melhores condições de trabalho, dignidade e respeito, seja por uma sociedade menos injusta! Tudo é LUTA!!!
"Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo."


FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Educação: ''É preciso uma política de méritos'' - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação

Educação: ''É preciso uma política de méritos'' - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação



Me assusto quando leio isso!!! Sálários, condições de trabalho, possibilidade de formação em serviço, incentivo à pesquisa assumindo que o professor da Educação Básica é pesquisador!!! Gostaria que o incentivo financeiro se fosse o caso, fosse nas escolas, nos salários sim!!! Em Benefícios que atentassem à qualidade de vida do professor! Não concordo com a política de meritocracia pois acredito que precisamos avançar nas relações sociais, o que mede o quanto um professor é dedicado? A quantidade de cadernos que ele corrige? o número de alunos que ele tem na sala? Em tempos em que nossos sistemas de avaliação são precários, obsoletos, o que avalia o nossos alunos aprenderam? uma prova? Lembro que estamos falando de Educação e não de empresa!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Escrita cursiva deve coexistir com a bastão, dizem especialistas - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação

Escrita cursiva deve coexistir com a bastão, dizem especialistas - Educação na mídia - Comunicação e Mídia - Todos Pela Educação

Acredito que os alunos devam ter o direito de fazer a opção do tipo de letra escreverá. Infelizmente, no Brasil, alguns educadores não reconhecem como "alfabetizados" alunos que não escrevem com a letra cursiva, como se fosse esse fundamental no processo de aquisição da leitura e da escrita. Para fazer a escolha, no entanto, os alunos devem ter acesso as diferentes formas de escrita das letras, bem como, fazer associações para a leitura das mesmas, independente da sua opção de escrita.
Não podemos esquecer que o tipo de letra escolhido para trabalhar com a criança na escola, retrata a concepção didática escolhida, diante da metodologia escolhida, assim como, a metodologia escolhida, representa as concepções políticas do professor.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada

“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

Eduardo Galeano

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que é ser índio.

Ser índio é viver o presente nas asas do tempo sem esquecer o passado imemorial. É ter respeito por tudo que é vivo, respeitar a natureza. É ser natureza na espécie humana, é ser vivo. É um jeito de viver próprio, respeitando a natureza, sua cultura, porém respeitando os outros também, ser como qualquer outro, que procura resgatar e divulgar sua cultura, querendo respeito pela mesma.
É ser a própria Terra, a mãe natureza, a liberdade e a harmonia.. Não posso me basear naquilo que me disseram que o índio seria. Diante disso, quero descobrir e conhecer a respeito desse povo que ficou a mercê na história brasileira.
É ter o desejo de que as diferenças sejam reconhecidas sem juízo de mais ou menos valor, ser humano como os demais, mas com mais sensibilidade para perceber a natureza e suas necessidades.
Realmente, eu confesso que não sei. Não posso me basear naquilo que me disseram que o índio seria. Diante isso, quero descobrir e conhecer a respeito desse povo que ficou a mercê na história brasileira.


TEXTO ESCRITO COMO AVALIAÇÃO DO ENCONTRO DE NÚCLEO DE ARTES DO ISERJ - 05/07/2011
A PROPOSTA DA NOSSA COLEGA SÔNIA ORTIZ, FOI QUE CADA UM DE NÓS, ESCREVÊSSEMOS O NOSSO CONCEITO DO QUE É SER ÍNDIO... ESTE TEXTO NASCE DA MÁGICA DO NOSSO ENCONTRO.

Chegou a hora da Filosofia | Revista Educação

Chegou a hora da Filosofia | Revista Educação

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Diversidade Sexual na escola

UFRJ oferece oficina gratuita sobre
diversidade sexual para escolas da rede pública


O Projeto Diversidade Sexual na Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro convida escolas do Rio de Janeiro, para o estabelecimento de uma parceria para a realização de atividades de mobilização e sensibilização em Sexualidade, Gênero e Diversidade. Para alcançar a rede pública com ações de sensibilização, o Projeto oferece, neste segundo semestre de 2011, oficinas de curta duração (4h) para profissionais de educação e exibição de curta-metragem com debate para estudantes.

A oficina é direcionada a todos os profissionais da escola, com 4 horas de duração, realizada por profissionais capacitados do Projeto. O objetivo é produzir uma ressignificação do olhar dos educadores e das instituições de ensino alcançadas para a questão da diversidade sexual e gênero na escola.

Público alvo: Instituições de ensino públicas, em especial da Rede Municipal, ou comunitárias da região metropolitana do Rio de Janeiro. Podem ser atendidas, também, instituições do interior do estado, caso seja solicitado.

Carga horária: 4h

Metodologia: dinâmicas interativas que estimulem o debate entre os profissionais da instituição, com foco na reeducação do olhar para as situações de sexismo e homofobia, e de reafirmação dos estereótipos de gênero no cotidiano escolar. A metodologia se predispõe menos ao aprendizado de conceitos complexos e mais ao debate, principalmente auto-crítico, sobre o contexto escolar e as possibilidades de transformação, sempre partindo dos pontos de vista expressados pelos educadores para a reflexão crítica e desconstrução de preconceitos.

Conteúdo Programático:

- Diferenciação de sexo e gênero;
- Orientações e identidades sexuais, suas expressões mais comuns e a problematização da relação sexo-gênero-orientação-identidade;
- Identidades de gênero, estereótipos e sua relação com a homofobia;
- Sexualidade e escola: a escola fala sobre sexo;
- Travestilidade, transexualidade e escola;
- Violência e discriminação na escola: dados e relatos de experiências;
- Ética, educação e desigualdades: a escola como agente da transformação ou reprodutora do sexismo e da homofobia.

Para atingir toda a comunidade escolar, o Projeto realiza posteriormente à oficina a exibição e debate dos curtas-metragens “Novamente” e “Por outros olhos”, apenas para o Ensino Médio. Produzidos pelo Projeto, os vídeos foram construídos a partir de relatos e experiências de jovens, e discutem situações de violência e discriminação dentro da escola. Você pode assistir aos dois curtas na área VÍDEOS E EEXIBIÇÕES na página do projeto (www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br)

Essas atividades não trazem nenhum custo para a instituição escolar, pois todos os gastos são cobertos pelo Ministério da Educação e pela UFRJ. Caso a escola esteja interessada em agendar estas ações, basta entrar em contato através do correio eletrônico diversidadeppc@me.ufrj.br

O Projeto Diversidade Sexual na Escola é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculado ao Programa Papo Cabeça, realizado em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos. Como ações principais, o projeto realiza atividades de formação e sensibilização junto a profissionais de educação da rede pública e estudantes da educação básica, além do desenvolvimento de materiais de orientação para educadores.


Saiba mais sobre o projeto em:

www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br

Maiores informações: (21) 3388-5851 ou diversidadeppc@me.ufrj.br
Projeto Diversidade Sexual na Escola
(21) 2598-1892

terça-feira, 28 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reflexão

“De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estava
sempre começando, a certeza de que era preciso
continuar e a certeza de que seria interrompido antes
de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo,
fazer da queda um passo de dança, do medo, uma
escada, do sonho, uma ponte, da procura, um
encontro”. (Fernando Pessoa)

47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não sabem o que é o Ideb

47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não sabem o que é o Ideb
O dado é de pesquisa da Fundação Victor Civita com a Fundação Carlos Chagas

Reprodução/FVC
Da Redação do Todos Pela Educação



O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é a principal referência nacional sobre a situação da Educação no Brasil e, mesmo assim, 47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não têm clareza sobre seu significado. Esse é um dos apontamentos da pesquisa “O Coordenador Pedagógico e a Formação de Professores: intenções, tensões e contradições”, realizada pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), e divulgada nesta sexta-feira (3).

Baixe aqui a íntegra do estudo

Composto pela nota dos estudantes em exames nacionais - Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – e por dados da aprovação no País, o Ideb foi criado em 2007 e passou a ser o índice utilizado para medir a evolução do ensino brasileiro, bem como para estipular as metas de melhoria da Educação. Ele varia em uma escala de 0 a 10, assim como usualmente variam as notas de boletins escolares.

De acordo com o estudo, a maioria dos coordenadores pedagógicos afirma saber o que é a Prova Brasil e o Ideb. "Porém, quando perguntados sobre o Ideb da própria escola, mais de um terço (47%) cita algum número acima de dez. Sabendo que o índice pode servir para o planejamento e ações de todos educadores da escola e que há metas governamentais a cumprir, esse desconhecimento é preocupante", aponta um trecho do relatório.

Função indefinida
A pesquisa também revelou que os coordenadores não têm a sua identidade profissional bem definida, pois têm várias outras atribuições que fogem da função de colaborar com a formação dos professores.

“Focamos em entender a realidade do coordenador pedagógico, pois esse profissional é fundamental na evolução da Educação brasileira. Ele deveria ser responsável pelo desenvolvimento contínuo dos professores nas escolas, de forma a garantir uma aprendizagem de qualidade a seus alunos.”, afirma Angela Dannemann, diretora-executiva da FVC.

A pesquisa ainda detectou que, dos 400 entrevistados em todo o Brasil, 25% admitem ser insuficiente o tempo dedicado ao Projeto Político Pedagógico (PPP), cuja criação coletiva é atividade chave no processo de formação docente. Além disso, dos 87% que apontam a gestão da aprendizagem como uma atividade sob sua responsabilidade, só 17% citam a observação do trabalho do professor em sala de aula como parte da sua rotina de trabalho.

Metade dos entrevistados declara atender diariamente telefonemas de todos os tipos, e solicitações diferentes do diretor, dos professores, dos pais e das secretarias de Educação. “Os próprios coordenadores não conhecem bem os limites da função e, por isso, aceitam muitas demandas, assumindo um excesso de tarefas por não ter a compreensão de que são, antes de tudo, formadores”, comenta Angela.

Metodologia
Foram entrevistados 400 coordenadores pedagógicos, de 13 estados brasileiros, nas diferentes regiões do Brasil, sendo que constituíram a amostra 90% de mulheres, 76% de participantes entre 36 e 55 anos, sendo a idade média da amostra de 44 anos.

As escolas pesquisadas têm, em média, 1.101 alunos e 52 professores, aproximadamente um professor para cada 21 alunos. Os coordenadores dessas escolas têm, em média, 6,9 anos como coordenadores e 3,9 anos na escola atual. Metade dos coordenadores tem de dois a dez anos de experiência, o que mostra estabilidade na função. Em contrapartida, 76% dos coordenadores estão na escola atual por um período relativamente curto, de até cinco anos.



Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/16546/47-dos-coordenadores-pedagogicos-das-escolas-nao-sabem-o-que-e-o-ideb

quarta-feira, 25 de maio de 2011

TRADUZIR-ME

Uma parte de mim é pro mundo / Outra parte queima em mim bem fundo.
Uma parte de mim é solidão / Outra parte é certeza e gratidão.
Uma parte de mim se desespera / Outra parte pondera.
Uma parte de mim cansa mas anda / Outra parte se encanta.
Uma parte de mim me mente / Outra parte sempre me desmente.
Uma parte de mim, por favor, investigue! / Outra parte é coragem.
Traduzir uma parte na outra parte / É uma questão de busca e norte.
Só com arte? Lá em Marte? Só com arte! Só com arte!
Ferreira Gullar

domingo, 22 de maio de 2011

Universalização: Novo desafio do ensino médio

Escrito por Folha Dirigida - Andréa Antunes
Sex, 13 de Novembro de 2009 13:56
O crescimento no número de matrículas no ensino médio registrado nos últimos anos - entre 1996 e 2007, passaram de 5.739.077 para 8.369.369, um aumento de 41,7%, segundo dados do Inep - ganhou um incentivo a mais com a Lei 12.061/09, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 27 de outubro. De acordo com a lei, a partir de 2010, cabe ao Estado garantir o acesso ao ensino médio gratuito.



A medida foi bem recebida no meio educacional, mas com a garantia da vaga novos desafios estão colocados para governos, escolas e educadores. Um dos principais é reter este aluno na escola. Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária de Educação do Estado do Paraná, Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde vê a medida como uma sinalização de que estamos avançando na educação. "A lei mostra que temos mais estudantes concluindo o ensino fundamental, o que é positivo. É claro que ainda temos crianças fora da escola, mas avançamos neste sentido. Agora, o desafio é pensar como manter este jovem na escola", diz a secretária, que acredita que com a nova lei o desafio será ainda maior. "A escola terá que se preparar para lidar com um novo aluno. Aquele jovem que antes não chegava à escola e que tem outros interesses. É preciso descobrir o que ensinar para este novo aluno; fazer com que a escola seja interessante para que ele permaneça. Essas são questões que estão postas para os próximos anos", afirma Yvelise Arco-Verde.

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A falta de mão-de-obra e a infra-estrutura das escolas também são obstáculos a serem superados nos próximos anos, mas não são problemas para a execução da lei. "É claro que se tivéssemos um grande aumento na procura por vagas, as redes estaduais não teriam condições de atender à demanda. Mas acredito que a procura irá aumentar aos poucos. Com isso, não haverá problemas para o cumprimento da lei." A evasão escolar também preocupa o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão. "Este é um dos grandes problemas do ensino médio. Temos que repensar este segmento de ensino para torná-lo mais atraente. Não adianta garantir a matrícula se o jovem não ficar na escola." Na opinião de Franklin Leão, o ensino médio está defasado e não motiva o estudante. "Esta é uma fase de definição para os jovens. É preciso capacitá-los para atender às necessidades do mundo em que vivem. Um mundo marcado cada vez mais pela velocidade. Não podemos preparar o jovem para executar apenas uma profissão. Até porque as profissões estão mudando muito rapidamente. É preciso dar a ele uma formação geral para que possa transitar com tranquilidade neste mundo."



Doutora em educação e professora do programa de pós-graduação da universidade Gama Filho, Nilda Teves defende a universalização, mas destaca que ela traz a reboque uma série de dificuldades. "Quando se universalizou o ensino fundamental tivemos uma queda na qualidade. Isso aconteceu porque antes, como as turmas eram pequenas, a relação professor-aluno era muito mais próxima. Além disso, as famílias eram mais presentes na educação. Hoje, a realidade é outra. O número de alunos aumentou muito e os pais estão mais voltados em garantir a subsistência da família. Isso gerou uma dificuldade. Temos que estar atentos a estes aspectos quando falamos em universalização."



Para garantir um ensino de qualidade, Nilda Teves defende o investimento no professor e na escola. "Não basta fazer treinamento, capacitação. É preciso garantir melhores salários e condições dignas." Assim como a secretária de Educação do Paraná, a educatora acredita que é primordial debater como deve ser a escola do século XXI. "Os jovens de hoje são midiáticos e movidos pelo desejo. Querem tudo rápido, não têm paciência. Como fazê-los esperar mais três anos para concluir o ensino médio antes de ingressar no mercado de trabalho e conseguir dinheiro para comprar a blusa da moda?", questiona Nilda Teves, que vê nesta questão o desafio do ensino médio universalizado. "A juventude tem desejos sociais. O jovem quer diversão e arte. É preciso fazer do ensino médio algo atraente para que seja desejado por esses jovens. Do contrário, não adianta universalizar porque não haverá procura." A Lei 12.061/09 - Sancionada no dia 27 de outubro, a nova lei altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), que até então obrigava o poder público a garantir somente o acesso ao ensino fundamental - que é responsabilidade dos municípios. Agora todos têm direito ao ensino médio, que é obrigação dos estados. Os custos da medida, em princípio, são de responsabilidade dos estados.

Cristovam Buarque esclarece legislação



Folha Dirigida - Seu projeto muda dois artigos da LDB. Ele propõe a universalização do ensino médio gratuito. O que exatamente isso quer dizer? A escola terá a obrigação de matricular o estudante mesmo que não haja vaga?
Cristovam Buarque - Três medidas podem ser tomadas quando um aluno procurar uma escola. Uma é matricular o aluno na própria escola. Caso não haja vaga, a escola deverá orientar o aluno a ligar para a secretaria de Educação, que indicará uma escola; no caso da secretaria não indicar uma unidade, ele deve se dirigir ao Ministério Público para dizer que o governo do Estado não está cumprindo as leis do país.



Como fica a situação das escolas federais e técnicas de ensino médio em que o ingresso é feito por meio de processo seletivo? Elas estão obrigadas a matricular os alunos?
Essas instituições devem informar que é necessário participar do processo seletivo feito pela escola para conseguir a vaga. Elas vão continuar com seus procedimentos normais. Toda escola que faz um processo seletivo poderá continuar com sua seleção. O que acontece é que, para os alunos que não forem aprovados neste processos, o Estado deverá garantir a vaga em uma de suas escolas.

Quantas pessoas devem ser beneficiadas com a medida?
Posso lhe dizer que são cerca de 4 milhões de jovens que estão dentro de uma idade que podem se interessar pelo ensino médio.



O sr. acredita que as escolas terão condições de atender à demanda ou será necessário contratar novos professores, reformular unidades?
Isso tem que ser feito mesmo sem esta lei. Hoje é uma vergonha dizer que certos prédios são escolas. Parecem escolas, têm nomes de escolas, mas não são escolas. Também é preciso contratar mais professores até para que se possa melhorar a qualificação docente e para que possamos implantar o ensino integral. Agora para este projeto, se os jovens levarem a sério, será preciso contratar mais professores, ampliar salas de aula... Eu fico até muito triste porque provavelmente isto não será necessário, pois no começo a lei não será usada. Eu não estou otimista.



Por quê? a Lei já entra em vigor em 2010.
Sim, mas uma coisa é ela valer e outra é ser usada. A lei não obriga o jovem a se matricular; espero que isso aconteça mais adiante. Por enquanto as escolas é que são obrigadas a garantir a vaga. Espero que comecemos a ter a obrigação de manter o jovem até os 18 anos na escola, mas por enquanto isso não acontece. É triste dizer, mas acho que a lei não será usada no começo.



Por quê?
Muitos jovens não vão tomar conhecimento da lei. Além disso, acredito que muitos não vão querer estudar porque precisam trabalhar e outros vão preferir ficar longe da escola porque com a escola ruim não tem quem amarre o aluno nela. Mas este é um primeiro passo.



O que é necessário para que o jovem se conscientize da importância de concluir o ensino médio?

É preciso que o Presidente da República fale de Educação em cadeia nacional. Toda vez que fizer um discurso, ele deve dizer: "você hoje tem um lei que eu assinei no dia 27 pensando em você. Não deixe de se matricular e se alguém não der a vaga ligue para mim." Com o carisma e o prestígio do presidente, teremos muitos jovens estudando. Além disso, precisamos também que a Xuxa, os jogadores de futebol digam a importância de fazer o ensino médio. É preciso criar uma campanha de conscientização para que a lei seja usada. O Brasil tem lei que pega e lei que não pega. Tem lei que pega, mas não é usada. Essa lei não vai pegar se os governadores negarem vaga nas escolas, mas eles podem estar dispostos a garantir o ensino e não haver procura. O ensino médio no Brasil foi algo da classe média. Hoje, temos gente da classe média baixa entrando. Mas é preciso sobretudo melhorar a escola. Com uma escola ruim os jovens vão se sentir punidos. Por exemplo, um jovem se esforça e vai para o ensino noturno. Chega na escola depois de um dia de trabalho e não tem professor. No dia seguinte ele não volta.



Qual o próximo passo?
O grande esforço é trabalhar para que todos os que hoje estão terminando o ensino fundamental procurem o ensino médio.

Fonte: http://www.abrelivros.org.br/abrelivros/01/index.php?option=com_content&view=article&id=3484:universalizacao-novo-desafio-do-ensino-medio&catid=1:noticias&Itemid=2

domingo, 17 de abril de 2011

CONTEÚDO LIVRE: O horror da diferença - Cacá Diegues

CONTEÚDO LIVRE: O horror da diferença - Cacá Diegues: "Como ele está morto e nunca em vida conversou com alguém sobre o assunto, jamais saberemos os motivos e as circunstâncias psíquicas que f..."

Um texto muito interessante... Mais uma vez lembro que não basta fechar as portas das escolas! Não basta falar em segurança... Precisamos mudar paradigmas. Hoje somos reféns de nossa opção de sociedade. Rosalva

CONTEÚDO LIVRE: Tragédia carioca - Frei Beto

CONTEÚDO LIVRE: Tragédia carioca - Frei Beto: "Doze adolescentes, de 13 a 15 anos, foram cruelmente assassinados, a 7 de abril, nas salas de aula de uma escola de Realengo, Rio. Outras ..."

terça-feira, 12 de abril de 2011

Portal do Professor

O MEC tem um espaço muito interessante para os professores. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html

Ao fazer o cadastro o professor tem acesso ao portal que conta com:
Espaço de aula, jornal do professor, conteúdos multimídia, cursos e materiais, interação e colaboração(Fórum de discussão), links interessantes e Plataforma Freire... um universo muito interessante para o professor que deseja aprender, divulgar seu trabalho, interagir com os colegas...
Parada obrigatória, no meu julgamento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Integrar, integral, integrante, integração...
Rosalva Drummond
Assessoria Pedagógica do CAp ISERJ



As professoras descrevem seus conceitos do que significa Integrar dentro da perspectiva do contexto atual do ISERJ.

Entendendo a integração como uma ação dos integrantes que são, neste contexto, os sujeitos/educadores. A necessidade de integrar e integra-se caracterizada pelos discursos dos mesmos sujeitos.

Dia 06 de abril estivemos mais uma vez reunidos.

Temáticas discutidas:
Lixo!
O Brincar na escola!

Integração parte II

Gostaria de agradecer a participação das professoras Cristina Muniz, Núbia e Patrícia pela brilhante contribuição.

Integração


Nosso encontro foi muito legal! Parabéns a todos os professores da Educação Infantil e Anos Iniciais!

Integração

Integrar, integral, integrante, integração...
Aproprio-me desse jogo de palavras na tentativa de compor um conceito do que seria integração. O que é integração? Integrar o integrante? O que seria integral? Um todo? Existe totalidade? Quem são os integrantes? Porque é preciso integrar? Mas, o que significa exatamente "integração"? Segundo o dicionário Soares Amora, 2009 define Integral como Inteiro, total, completo. Integrante o que integra, completa. Já o conceito de Integrar seria completar, inteirar, completar-se, integrar-se. Entendendo a integração como uma ação dos integrantes que são, neste contexto, os sujeitos/educadores. A necessidade de integrar e integra-se caracterizada pelos discursos dos mesmos sujeitos.
A integração, neste sentido, materializa-se pela necessidade pedagógica em se integrar os currículos no ISERJ integrando assim, os sujeitos, contudo, julgo que integrar os sujeitos é tão importante quanto integrar os currículos, compreendo que existe uma relação entre os conceitos de se integrar os sujeitos e se integrar os currículos, na perspectiva do professor como curriculista.

ISERJ - 131 anos Educando!!!

É muito bom fazer parte desta História... como aluna e agora como professora.

quinta-feira, 24 de março de 2011

www.casadaciencia.ufrj.br/exposicao/sensacoes

A proposta da exposição é simplismente linda!!!

Data
8 de fevereiro a 15 de maio de 2011


Horário

terça a sexta - 9 às 20h
sábados, domingos e feriados - 10 às 20h
fechada às segundas
ENTRADA FRANCA

Escolas e grupos - agendamento antecipado
Palestras e atividades para professores - inscrições antecipadas
Laboratório Sensorial, Contação de História e Cineclube - senhas no local 30 minutos antes
Para agendar visitas de grupo e escolas, marque um horário
através dos telefones (21) 2542-7494 ou 2598-3051, das 9 às 17h, de segunda a sexta.

Portal do Professor

Portal do Professor

terça-feira, 22 de março de 2011

O Papel E Atribuições Do Coordenador Pedagógico Dentro Da Escola

O Papel E Atribuições Do Coordenador Pedagógico Dentro Da Escola

Autor: Suelen Silva Lima

Dentro das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, de ordem econômica, política,social, ideológica, a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem.Assim, os profissionais, que nela trabalham, precisam estar conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos.

Para tanto, torna-se necessária a presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de sua formação continuada e da equipe docente, além de manter a parceria entre pais, alunos, professores e direção.

De acordo com o Regimento Escolar, Artigo nº. 129/2006-Resolução CEE/TO, "a função de coordenação pedagógica é o suporte que gerencia, coordena e supervisiona todas as atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando sempre à permanência do aluno com sucesso."

Já segundo Clementi (apud Almeida), cabe ao coordenador "acompanhar o projeto pedagógico, formar professores, partilhar suas ações, também é importante que compreenda as reais relações dessa posição."

Partindo desse pressuposto, podem-se identificar as funções formadora, articuladora e transformadora do papel desse profissional no ambiente escolar.

Considerando a função formadora, o coordenador precisa programar as ações que viabilizem a formação do grupo do grupo para qualificação continuada desses sujeitos.Consequentemente, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes.

Assim, muitos formadores encontram na reflexão da ação, momentos riquíssimos para a formação. Isso acontece à medida que professores e coordenadores agem conjuntamente observando, discutindo e planejando, vencendo as dificuldades, expectativas e necessidades, requerendo momentos individuais e coletivos entre os membros do grupo, atingindo aos objetivos desejados.

As relações interpessoais permeiam a prática do coordenador que precisa articular as instâncias escola e família sabendo ouvir, olhar e falar a todos que buscam a sua atenção.

Conforme Almeida(2003), na formação docente, "é muito importante prestar atenção no outro, em seus saberes, dificuldades", sabendo reconhecer e conhecer essas necessidades propiciando subsídios necessários à atuação.Assim, a relação entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos crescem em sentido prático e teórico(práxis), concebe a confiança, o respeito entre a equipe e faborece a constituição como pessoas.

Na parceria escola X família, esse peofissional é requerido para estreitar esses laços e mantê-los em prol da formação efetiva dos educandos à medida que cada instância assuma seu papel social diante desse ato indispenásavel e intransponível.

Como ressalta Alves(apud Reis,2008) "homens que através de sua ação transformadora se transformam.É neste processo que os homens produzem conhecimentos, sejam oa mais singelos, sejam os mais sofisticados, sejam aqueles que resolvem um problema cotidiano, sejam os que criam teorias explicativas."

Assim, é papel do coordenador favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se iincentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos.

Os órgãos colegiados são espaços que proporcionam essa formação à medida que a participação, o compromisso e o protagonismo de seus componentes, pais, alunos, professores, coordenação e direção, ocasionem transformações significativas nesse ambiente.Cabe ao coordenador atuar coletivamente e visualizar esses espaços como oportunidades para o desempenho das suas funções.

Apesar das inúmeras responsabilidades desse profissional já descritas e analisadas aqui, o coordenador pedagógico enfrenta outros conflitos no espaço escolar, tais como tarefas de ordem burocrática, disciplinar, organizacional.

Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e de cursos específicos, correndo o perigo de cair no desânimo e comodismo e fatores de ordem pessoal que podem interferir em sua prática.

Muitas vezes, a escola e o coordenador se questionam quanto à necessidade desse profissional e chegam à conclusão que esse sujeito pode promover significativas mudanças, pois esse trabalha com formação e informação dos docentes, principalmente.O espaço escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental a superação de obstáculos, socialização de experiências e fortalecimento das relações interpessoais.

O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade.

Referências:

ABREU,Luci C. de, BRUNO,Eliane B.G.O coordenador pedagógico e a questão do fracasso escolar.In.: ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.OCoordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade.São Paulo:Edições Loyola,2006.

ALMEIDA,Laurinda R.O relacionamento interpessoal na coordenação pedagógica.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.Ocoordenador pedagógico e o espaço de mudança.São Paulo:Edições Loyola,2003.

CLEMENTI,Nilba.A voz dos outros e a nossa voz.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.O coordenador pedagógico e o espaço de mudança.São Paulo:Edições Loyola,2003.

REIS,Fátima.Disponível em:www.webartigos.com.Acesso em:20/08/2008

Regimento Escolar, Artigo nº.129/2006-Resolução CEE/TO

SILVA,Moacyr da.O coordenador pedagógico e a questão da participação nos órgãos colegiados.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.O Coordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade.São Paulo:Edições Loyola,2006.

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/o-papel-e-atribuicoes-do-coordenador-pedagogico-dentro-da-escola-805683.html

Perfil do Autor

domingo, 13 de março de 2011

ANTÓNIO MACHADO

Um dos poemas mais divulgados de António Machado concentra interessante conteúdo filosófico. A lembrar, por exemplo, a questão da prioridade essência/existência.


Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.

tradução:
Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.

O poema transcrito faz parte de um conjunto de provérbios e cantares.
Os poemas de António Machado foram transcritos da 2ª ed. (revista e aumentada) de uma Antologia Poética (com selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento), da editorial Cotovia (1999).

fonte: http://ocanto.esenviseu.net/destaque/machado.htm

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como damos sentido aos conhecimentos?

Acredito que ao compartilharmos com o coletivo de professores e também com os educandos os nossos questionamentos, as angústias, as contradições e reflexões presentes no cotidiano pedagógico, estes passam a ser alavancas de uma engrenagem que mantém em movimento as traquinagens de ensinar/aprender, é o que traz sentido ao conhecimento produzido, tornando-o orgânico, vivo.


E você? O que acha?? Deixe seu comentário... Registre sua opinião. Vamos compartilhar nossas impressões a respeito.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Las palabras nos hacen (Sujetos, Procesos, Contextos): Xoni, ¿el cliente?

Las palabras nos hacen (Sujetos, Procesos, Contextos): Xoni, ¿el cliente?: "Jaume Martínez Bonafé La clase comenzó con la rutinaria puntualidad de cada día. Y casi con la misma rutinaria puntualidad, pero cinco m..."

Las palabras nos hacen (Sujetos, Procesos, Contextos): Curriculum, campo de estudio

Las palabras nos hacen (Sujetos, Procesos, Contextos): Curriculum, campo de estudio: "'El curriculum como campo de estudio' es el guión que vamos a desarrollar en la UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE EDUCAÇÃO. NUPEC..."

Curso online

Inscrições Abertas para Alunos do Curso sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.


Abertas inscrições para alunos do curso sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente nos Municípios de Magé, Campo Grande, São Gonçalo, Belford Roxo, Rio Bonito, Niterói, Teresópolis, Rio das Ostras e Iguaba Grande

>> Período de inscrições: 24/02 a 20/03/2011.

80 vagas por Município.
Visite o site: http://www.proex.uff.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O luxo do lixo

A questão do lixo não tem tido o enfoque necessário. Ao longo dos anos, o lixo acumulado cresce e é hoje um problema sério!

http://caxiasmaisverde.blogspot.com/2011/02/aterro-de-jardim-gramacho-fecha-em.html?spref=fb

http://www.youtube.com/watch?v=HhMDeA0Bj5g&NR=1&feature=fvwp

http://www.youtube.com/watch?v=1Q2qySUA_UM&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=9Jq2MKuM9Nc&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28

Caxias Mais Verde: Aterro de Jardim Gramacho fecha em dezembro

Caxias Mais Verde: Aterro de Jardim Gramacho fecha em dezembro: "Samuel Maia em visita ao aterro de Jardim Gramacho Depois de 35 anos de operação, o Aterro de Jardim Gramacho, o maior da América Latina, ..."

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ler e Escrever é preciso!






Ler e escrever é preciso! 7ª Edição do concurso cultural abre inscrições em março
fevereiro 14, 2011 05:25 pm
A partir do dia 01/03 estarão abertas as inscrições para a 7ª edição do concurso cultural “Ler e escrever é preciso”. Realizado pelo Instituto Ecofuturo, com o tema “Vamos Cuidar da Vida”, o concurso é aberto a Alunos do Ensino Fundamental I, II e Médio; estudantes das Escolas de Jovens e Adultos (EJA); professores; profissionais de biblioteca e educadores sociais.

Os participantes do concurso deverão ler, conversar e escrever sobre os cuidados com a vida. O objetivo é desenvolver o pensamento e o diálogo, a fim de conhecer o que crianças, jovens e adultos pensam sobre cuidar da vida, partindo do pressuposto de que o indivíduo também é responsável pelo que acontece ao seu redor. Mais informações no endereço www.ecofuturo.com.br/concusocultural

Quem pode participar?
Alunos do ensino fundamental I, II e médio, estudantes das Escolas de Jovens e Adultos (EJA), professores e profissionais de biblioteca e educadores sociais.

Como funcionam as inscrições?
As inscrições estarão abertas a partir de 1° de março a 30 de junho e deverão ser feitas pelo site www.ecofuturo.com.br/concursocultural

O que mais encontro no site?
Biblioteca Ecofuturo, com os materiais de referencia e o Livro do Professor, regulamento, prêmios, histórico, patrocinadores e blog.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de
conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse
sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas,
professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever,
algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de
um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89).

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Inquietudes de quem ensina

Os questionamentos nascem da inquietude, do desejo de fazer um trabalho de qualidade, em que todos os alunos realmente tenham sucesso. As respostas? Não temos. Estaremos refletindo... buscando fazer-pensar-fazer, nos desafiando a ser “Aquela professora que se aplica em reler a sua prática, submetendo-a ao olhar avaliador, questionando as respostas obtidas caminha no sentido de desnaturalizar o senso comum” (ESTEBAN & ZACCUR, 2002:16). Os questionamentos, as angústias, as contradições muitas vezes entre o que fazer e a forma como pensamos frente às exigências da escola, das famílias, dos próprios colegas serão as alavancas de uma engrenagem que mantem em movimento as traquinagens de ensinar/aprender. Pensar o espaço escolar é pensar que não estamos livres dos olhares avaliadores, mas que o primeiro a questionar nosso fazer, devemos ser nós mesmos, em um exercício contínuo.

Histórias de quem gosta de ensinar...

Histórias de quem gosta de ensinar...
Rosalva Drummond

Atuando como professora regente, ao longo desses anos, vou percebendo que a Educação, um sistema tão antigo e ao mesmo tempo cheio de tantas novidades... Não digo da forma como ainda concebemos a organização escolar. Transmitir conhecimentos... Penso que esse modelo cauterizado em nós, não se resume ao conceito mais amplo de Educação.
Quando falamos em Educação lembramos logo da escola. Não que acredite ser a escola o único lugar destinado a educar e educar-se, longe disso. Acredito, no entanto, que seja um lugar privilegiado e não pode fugir desta missão.
Falo do dia-a-dia da escola, do cotidiano da escola, do cheiro de criança suada, da correria da hora do recreio, do falatório dos alunos nos corredores, desse movimento de inquietude tão típico do ser humano, ainda tão evidente nos pequenos e ousado nos adolescentes. Mesmo quando se trata de Educação de Adultos, é simplesmente emocionante vê-los como crianças na escola! Dos professores na hora do café... quantas leituras podemos fazer dos seus corpos, dos dizeres e não dizeres que nos dizem tanto.
Todo dia acontecem muitas Histórias de vidas na escola. A História de cada família se torna viva dentro da escola. Num emaranhado de culturas, de crenças e modos diferentes de entender a vida, representadas por cada dentro da escola, aluno, professor, inspetor, coordenador, merendeira, servente, quem nos visita, quem chega e quem sai...
Não há um dia igual a outro, cada dia é continuação de uma História que não é tecida apenas na escola... E as histórias se cruzam, se entrelaçam através de um movimento que não depende do professor, do diretor, do aluno e nem das famílias... Um pouco de cada história, fica na História do outro, configurando um novo modo de se sentir, se ver, ver o outro, perceber o mundo que nos cerca.
Esse movimento nos afeta, alguns se deixam afetar mais, outros tentam ser menos afetados, mas não há para onde fugir. Algumas Histórias nos afetam de forma mais marcante, deixam cicatrizes, outras são como um sopro do vendo, em ambos os casos, no entanto, sempre somos afetados pela história do outro.
O significado de História se dá neste texto, ao seu sentido é o mais amplo possível. São as memórias, o modo que encontrado para se viver baseado nas experiências e crenças dos sujeitos. Não há história mais importante, trata-se da História individual dos sujeitos anônimos que vão se constituindo uma História coletiva, sem heróis, apenas nós! Nós, poderia ser entendido sob a perspectiva de plural, mas também no sentido do nó, das ações atadas, da força ou talvez da imobilidade... São muitos os dilemas presentes no cotidiano da escola, quando se vive muitas Histórias, não existe território tranquilo.
Nessa dinâmica percebemos o quanto é fascinante a escola. Deixar se afetar pelas Histórias dos alunos nos faz crescer enquanto sujeitos comprometidos com um projeto de uma sociedade melhor. Ressaltando a necessidade de que se compreenda que sociedade é essa que tanto desejamos. Nessa configuração, a prática pedagógica deixa de ter um enfoque apenas técnico para assumir-se como prática política pedagógica.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Cursos de Extensão Gratuitos

O CEDERJ oferece cursos de extensão gratuitos. Visite a página e veja alguns bem interessantes!

site:www.cederj.edu.br/extensao

Os cursos oferecidos pela Diretoria de Extensão da Fundação Cecierj são voltados, principalmente, para a atualização e o aperfeiçoamento de docentes que atuam nos ensinos médio e fundamental. Seu corpo docente é formado por profissionais qualificados, com larga experiência na modalidade de ensino a distância adotada.

Até o momento, são dezesseis as áreas de competência abordadas.

Inscrições abertas até dia 14 de fevereiro.
Para fazer a sua inscrição, clique na área de sua preferência. Depois clique em Disciplinas.

Antropologia
Arte e Comunicação
Biologia
Ciências & Educação
Educação Especial e Inclusiva
Física
Filosofia
Formação via Web
Geociências
História
Informática Educativa
Informática e Governança
Letras
Matemática
Prática Docente
Química
Escolha o que melhor se adequa às suas necessidades.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Utopias???

No trabalho  junto aos alunos durante os  anos como professora venho refletindo, sendo ajudada a pensar e  são, na maioria das vezes, os alunos que me auxiliam neste exercício: a escola precisa ser diferente e diferente para todos os alunos. Como organizar uma escola que atenda as necessidades de cada aluno? Esta é uma tarefa possível?
Compreender o ensino/aprendizagem dentro de outra perspectiva, diferente da minha formação: linear, cumulativo, hierárquico, organizado exigia/exige um exercício de permanente vigia,  talvez, por herança... ou “cultura”, não sei bem qual seria a melhor expressão nesse caso. Najmanovich (2001:13) coloca que: “Um elemento chave para compor a imagem da modernidade é conscientizar-se que, de sua perspectiva conceitual, as coordenadas são fixas: só se reconhece a legitimidade de um único olhar.”
Não excluir alunos do contexto da sala de aula ainda esta mais relacionado à tentativa de enquadrá-los às normas escolares, do que de fato reconhecê-los como sujeitos produtores de conhecimento, pois isto, exigia/exige rever o compreender a respeito do se que entende por ensino/aprendizagem,  pensar jeitos outros de lidar com o conhecimento, buscar novas práticas de ensino/aprendizagem em que os conhecimentos  dos sujeitos sejam respeitados e mais ainda reconhecidos pela escola. Na verdade, esta lição  aprendida, em teoria, e muitas vezes ditas nos discursos, que não necessariamente retrata no fazer pedagógico, mas reconhecendo tais necessidades, no entanto, como trazê-las para a prática?
Como ensinar  “novos” conteúdos se alguns alunos não haviam se apropriado dos “velhos” que deveriam chegar com ele “prontos”? Esse é um questionamento que, enquanto professora, vou me fazendo, sentimento que ainda mostra as marcas do modo incalcado de pensar. A prontidão sempre nos assombra... retomar... rever... é sempre encarado como uma tarefa difícil quando falamos da prática. Nos discursos tudo é tão mais fácil e possível... Esse, no entanto, é um exercício que não podemos abandonar... trazer à prática, o que vamos descobrindo e entendendo na teoria.
 Durante alguns anos, o  incômodo com a situação que Moreira (2005:29) chamou de “Estranhos”,  aqueles alunos que por um motivo ou por outro ficavam à margem do trabalho de sala de aula.  Sujeitos que aparentemente não se enquadram no perfil do “aluno ideal” para a escola, aquele que o professor “ensina” e  ele supostamente “aprende”,   colocando em cheque nossas ações como educadoras. Esses sujeitos que chegam à escola, seu espaço por direito, diga-se de passagem, exigem de nós um novo jeito de entendê-los e ensiná-los. Como nos instiga Moreira (2005:31): “O estranho continua a desafiar-nos. Como conhecê-lo melhor? Como entendê-lo melhor? Que se pode/deve aprender com ele? Que fazer para ensiná-lo?”
 Como devemos organizar a escola para enfrentar este desafio?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Currículo

"O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento  transcendente e temporal – ele tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação."  Moreira e Silva (2005: 8)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

EducAção

O professor não decide sua ação no vazio, mas no contexto da realidade de um local de trabalho, numa instituição que tem suas normas de funcionamento marcadas às vezes pela administração, pela política curricular, pelos órgãos de governo de uma escola ou pela simples tradição que se aceita sem discutir. Esta perspectiva deveria ser considerada quando se enfatiza demasiado a importância dos professores na qualidade do ensino (SACRISTÁN, 1998, p.166-167).
... mais de um terço dos adultos do mundo
não têm acesso ao conhecimento impresso,
às novas habilidades e tecnologias, que
poderiam melhorar a qualidade da vida e
ajudá-los a perceber e a adaptar-se às
mudanças sociais e culturais.


Para que a educação básica se torne
eqüitativa, é mister oferecer a todas as
crianças, jovens e adultos a oportunidade de
alcançar um padrão mínimo de qualidade de
aprendizagem.


(Declaração Mundial sobre Educação para Todos)